A rubéola congênita é uma doença progressiva por persistência da infecção viral e deficiências na resposta imunológica, que pode progredir até os dois anos de vida. Objetivo: descrever os efeitos da rubéola congênita no desenvolvimento infantil. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura com abordagem descritiva. A coleta dos dados foi realizada por meio dos bancos de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) publicados durante o período compreendido entre 2017 e 2024. Resultados: a síndrome da rubéola congênita (SRC) está associada a uma alta incidência de malformações congênitas que afetam o desenvolvimento infantil, incluindo cardiopatias, catarata congênita, deficiência auditiva e microcefalia. Essas condições comprometem funções essenciais como o desenvolvimento do coração, visão, audição e cérebro, impactando níveis de qualidade de vida dessas crianças. Além das alterações físicas, o desenvolvimento cognitivo e social também é frequentemente prejudicado, com uma maior prevalência de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) entre as crianças afetadas. Conclusão: a pesquisa enfatiza a necessidade de fortalecer a vacinação contra a rubéola e implementar vigilância eficaz para prevenir a SRC. Além disso, sugere a realização de novos estudos focados em intervenções para minimizar os impactos no desenvolvimento infantil e avaliar a eficácia de estratégias de prevenção em diferentes países.