Introdução: A mortalidade no período perinatal é um importante indicador de saúde materna e infantil visto que reflete sobre cuidados gestacionais e neonatais, além de demonstrar vulnerabilidades que mãe e filho possam estar sujeitos. Objetivo: Elucidar as principais causas de óbitos perinatais com o intuito de subsidiar o planejamento de estratégias preventivas que visem reduzir esse indicador. Métodos: Estudo descritivo, realizado através de dados secundários disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Ubá/MG, no intervalo de 2015 até abril de 2019, obtendo uma amostra de 64 indivíduos que preenchiam os requisitos necessários da pesquisa. Resultados: Em 2015, registraram-se 16 óbitos, sendo 62,5% fetais. Já em 2016, notificaram-se 17 óbitos, predominantemente fetais; em 2017, foram 17 óbitos, 64,7% não fetais; em 2018, 9 óbitos, sendo 55,55% fetais; em 2019, notificou-se 5 óbitos, todos fetais. Nessa população, as causas mais frequentes foram síndrome da angústia respiratória do recém-nascido e a morte fetal de causa não especificada. Conclusão: É importante que medidas preventivas sejam tomadas para reduzir o coeficiente de mortalidade perinatal, evidenciando que a abordagem do pré-natal ao parto seja mais eficiente.Palavras-chave: mortalidade perinatal, assistência perinatal e morte fetal.