A epigenética abrange estudos das alterações genéticas, sobretudo adquiridas, no entanto, estas alterações são comportamentais e não alteram as sequências nucleotídicas do DNA, portanto, não são mutações. Os mecanismos para tal consistem principalmente em processos de metilação, que ocorrem em regiões promotoras de genes. Com isto, vem ganhando constante aprofundamento no estudo sobre o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como é o caso do câncer de mama. O objetivo deste estudo foi descrever os principais genes e fatores epigenéticos implicados no câncer de mama. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, sobre fatores genéticos e epigenéticos no câncer de mama, cuja pesquisa baseou-se na busca nos websites: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Scientific Electronic Library Online (SciELO), ScienceDirect-Elsevier, Pubmed (NCBI), Mendeley e Google Schoolar, sendo utilizados os descritores: Neoplasia da Mama; Epigenômica e Epigenética; Metilação de DNA; Genes Supressores de Tumor. Foram descritos aspectos a respeito do câncer e seu desenvolvimento, sobre dados, diagnóstico e prognóstico do câncer de mama, o envolvimento dos genes com o câncer, assim como relacionou-se os principais genes envolvidos na neoplasia mamária e também os aspectos epigenéticos implicados na temática. O câncer de mama está atribuído a mutações genéticas e fatores epigenéticos, para os quais destacam-se os processos de metilação na região promotora de grupos de genes específicos, tais como a hipermetilação em genes supressores de tumor e hipometilação em proto-oncogenes.