“…Menções sobre tal tabela constam em alguns artigos analisados, bem como a inclusão do quesito "inserção social", entendida como movimento que prioriza avaliar outras questões de produção acadêmica para além da produção bibliográfica (Kastrup, 2010). Mas essa prática de um limite estipulado não esvaziou a agitação dos enunciados que colocam "quanti" versus "quali", pois o produtivismo foi freado pela avaliação em psicologia, "no entanto, [é] apenas um paliativo para uma decisão descolada da realidade do pesquisar" (Guedes, 2011, p. 392); em que aumenta-se a quantidade e diminui-se a qualidade (Maraschin & Sato, 2013); a pressão pela quantidade da produção promove distorções, como o fracionamento de trabalhos, a redundância de produtos, a multiplicação de produções, sem contribuir com relevância científica ou social (Yamamoto et al, 2012); o "ser melhor nas avaliações" é atrelado ao cumprimento de regras e formatos que nada têm a ver com a qualidade (Arantes, 2008); tudo é contado e pontuado (Arantes, 2008); a avaliação CAPES pressiona professores e alunos de pós-graduação para publicação "quantificável" (Guedes, 2011); impõe-se o problema da quantidade versus qualidade (Guedes, 2011); há baixa qualidade nas publicações (Maraschin & Sato, 2013) e atulhamento dos processos editoriais (Hutz, Rocha, Spink, & Menandro, 2010;Maraschin & Sato, 2013).…”