Escalada tradicional e Imaginário: devaneios da experiência

Abstract

À CAPES, que por meio do programa de bolsas possibilitou as diversas horas de dedicação exclusiva, sem as quais este estudo não seria possível.À minha orientadora Ana Zimmermann, que me guiou neste labiríntico caminho do mestrado.Aos professores Marcos Ferreira Santos, Soraia Chung Saura e Alcyane Marinho, pelas diversas orientações durante toda minha trajetória.Aos meus pais, Jorge e Virginia, pelo apoio incondicional.Ao meu irmão Lincoln Ito, pelo suporte sempre concedido.À Lucia Tateishi Destro, companheira de todos os momentos.Ao grupo de estudos PULA pelo companheirismo e amizade.Ao Rafael Campos Veloso, amigo e parceiro de agonias acadêmicas.A todos os meus alunos, que me ensinam diariamente. À Tatiana Souza Cândido Oliveira, terapeuta junguiana, que me ajuda a percorrer os tortuosos caminhos da vida.À todas as amigas e amigos escaladores,em especial ao parceiro Paulo Koji Hino, que me acompanhou na pesquisa de campo e se tornou parte fundamental deste trabalho.

Encantarias do Sertão: percepção imaginativa e imaginação criadora na arte do barro de Maria Lira Marques

“…Nestes quase seis anos, através de leituras partilhadas, colóquios das pesquisas em andamento, exercícios fenomenológicos de observação, organização de seminários, participação em ações culturais, congressos e conferências, mantive altíssima cumplicidade com os integrantes deste grupo, no esforço de constituir o arcabouço comum de fundamentos fenomenológicos de nossas pesquisas. Os trabalhos dos integrantes (Monteiro, 2019;Lemos, 2020;Muglia, 2021;Ito, 2020;Kackerott, 2018) e das coordenadoras (Saura & Zimmermann, 2019;2020; têm em comum a afirmação da fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty e a fenomenologia da imagem de Gaston Bachelard como embasamento filosófico, e a metodologia fenomenológica de Husserl e Maffesoli como parâmetros metodológicos 41 .…”

“…A comum inclinação para olhar com condescendência, ainda que aprovada, a arte marginalizada, onde se inscreve a dos "primitivos" deve, pois, ser reexaminada por nós. Este é um importante elemento da fenomenologia que acompanha as pesquisas de todos os estudos do nosso grupo de estudos fenomenológicos PULA (Saura, 2008;Ito, 2020;Hackerott, 2018;Rodrigues, 2022;Lemos, 2020), que chamamos de recorrências. O que Frei Chico reconhece presente na sua experiência de contato com culturas do mundo, essas recorrências muitas vezes constelam imagens e símbolos que que muitas vezes compõem os mitemas (Ferreira-Santos, 2006).…”