Escape seguro para sinistros de incêndio: proposta de adequação das instalações físicas do Centro de Ensino Luiz Montenegro Tavares no município de Coroatá – MA

Abstract

Os riscos de acidentes durante o trajeto de fuga configuram agravantes em ambientes vulneráveis aos incêndios populados por pessoas de mobilidade reduzida. Destarte, o objetivo deste estudo foi propor um Plano de Intervenção de Escape para a adequação das instalações físicas do Centro de Ensino Luiz Montenegro Tavares no município de Coroatá – MA. Para tanto foi necessário identificar as não conformidades existentes nas rotas de fuga e saídas de emergências da instituição de ensino, dimensionar o sistema de escape em conformidade com a NBR 9077/2001 e elaborar orçamento prévio de intervenção. Os procedimentos metodológicos adotados perpassaram por levantamento das instalações físicas da escola seguido da digitalização da informação em software de desenho assistido por computador. Paralelamente, como instrumento de coleta de dados foi aplicado questionário utilizando o aplicativo de gerenciamento de pesquisas Google Forms aos funcionários e discentes sobre a temática “Fuga segura” com posterior tratamento estatístico. Como resultado foi elaborada uma Proposta Interventiva com nova composição de trajeto para rotas de fuga, número e capacidade de saídas de emergências culminado em um investimento de R$ 12.565,00 reais.

Proposta interventiva de prevenção e proteção à incêndio em protótipo de quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão

“…Ao contrário desse crescimento, os modelos de urbanização são restritos no que tange à prática de medidas efetivas sobre os riscos de incêndio urbano, avultando uma grande problemática em ascensão contínua: o volume de novas edificações e empreendimentos desprovidos de recursos hábeis e organizacionais para lidar com a nova demanda de riscos tecnológicos de incêndio (Paiva et al, 2022;França et al, 2022). Por conseguinte, a vulnerabilidade à incêndios do protótipo de quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão é latente, visto que não foi considerado o dimensionamento dos dispositivos basilares de proteção contra incêndio e emergências, sendo fundamental a identificação e mensuração do risco exposto para subsidiar tomadas de decisão sobre medidas preventivas e mitigatórias.…”