“…A integralidade, como um dos princípios doutrinários do SUS, precisa ser compreendida de uma forma mais ampla, que leve em consideração todos os atores sociais envolvidos na assistência e vivência do processo saúde-doença. (25) Para isso, enfermeiras(os) precisam, por exemplo, aprender a lidar com a dimensão espiritual do cuidado em saúde de maneira segura e livre de preconceitos sem, necessariamente, vincular a espiritualidade às crenças, rituais, cultos e dogmas específicos, respeitando a diversidade e as formas de sua expressão ou da sua não expressão, no caso de pessoas ateias. (25) O preconceito que permeia à dissidência do padrão heterossexual e cis-normativo influencia, diretamente, na determinação social da saúde, gerando sofrimento e, consequentemente, adoecimento, correspondendo a uma situação sensível à gestão do trabalho na atenção à saúde de pessoas LGBT+.…”