Espiritualidade/religiosidade dos familiares de usuários de crack como processo na recuperação

Abstract

Objetivo: Compreender a vivência e estratégias de enfrentamento de familiares de usuários de crack, através da análise de intervenções religiosas emergentes para recuperação. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo revisão de literatura. Sendo usado como fontes de dados artigos publicados nas bases de dados do SciELO (Scientific Eletronic Library Online), REDALYC (Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal), Periódicos CAPES (Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Periódicos da Kroton, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e Google acadêmico, compreendendo o período de 2012 a 2018. Resultados: Percebe-se uma significativa evolução da dependência química, especificamente o crack, pois se tornou um grave problema de saúde pública associado a fatores biopsicossociais. A religiosidade/espiritualidade são fatores positivos aliados como suporte a família. Conclusão: Diante do sofrimento vivido por familiares e dependentes químicos em consequência do uso do crack, os indivíduos voltam-se à religiosidade como apoio no enfrentamento da doença, favorecendo assim seu bem-estar. Desta forma, a religiosidade/espiritualidade são fatores positivos aliados ao processo de recuperação, onde é notável as mudanças nos hábitos de vida e melhor interação familiar e social.

A importância atribuída à espiritualidade como estratégia de enfrentamento do tratamento oncológico

“…Os relatos apresentados demonstram o quão presente é a espiritualidade na terapia oncológica e a sua importância no processo de adoecimento e tratamento. Assim, espiritualidade e religiosidade contribuem positivamente, uma vez que a fé conduz os pacientes a ter força, esperança e otimismo frente ao sucesso do tratamento (14) . Corroborando o exposto, outros estudos demonstraram evidências de que pacientes que se apoiam nas crenças espirituais ou religiosas têm uma recuperação com senso de esperança, bem--estar físico e emocional, com níveis reduzidos de depressão.…”