“…Apesar dessas limitações, o uso dos PDXs emerge como um instrumento com grande potencial para avançar o conhecimento sobre a patogênese do câncer e permitir o exame de abordagens inovadoras para o cuidado dos pacientes. Na oncologia pancreática, em específico, um número crescente de publicações tem mostrado a expansão das aplicações desse modelo (Sereti et al, 2018), sobretudo para a identificação de biomarcadores prognósticos (Jimeno et al, , 2010Garrido-Laguna et al, 2011;Torphy et al, 2014;Duconseil et al, 2015;Bian et al, 2017), investigação de mecanismos de resistência (Kim et al, 2012;Noll et al, 2016;Zhang et al, 2017;Golan et al, 2018) e na avaliação de novos regimes terapêuticos, frequentemente baseados no reposicionamento de drogas (Laheru et al, 2012;Walters et al, 2013b;Gayet et al, 2015;Hiroshima et al, 2015;Witkiewicz et al, 2015a;Nicolle et al, 2017;Rajeshkumar et al, 2017;Chou et al, 2018;Kawaguchi et al, 2018ab Paradise et al, 2018). Diversos estudos identificaram perfis anormais de metilação do DNA, particularmente associados à inativação de genes supressores de tumor, e sugerem que essas alterações seriam eventos precoces na oncogênese pancreática, se intensificando ao longo da progressão da doença (Ueki et al, 2000(Ueki et al, , 2001Fukushima et al, 2002;Sato et al, 2003ab;Hagihara et al, 2004;Matsubayashi et al, 2006;Omura et al, 2008;Sato et al, 2008;Tan et al, 2009;Shimizu et al, 2011;Vincent et al, 2011b;Nones et al, 2014).…”