2011
DOI: 10.21168/rbrh.v16n3.p95-111
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Estacionariedade das Afluências às Usinas Hidrelétricas Brasileiras

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“…Viés decrescente é relatado por Moraes et al (1998), Marengo e Alves (2005) e Melo et al (2019). No Sul do Brasil, as afluências mostraram-se não-estacionárias nos estudos de Detzel et al (2011) e Bartiko et al (2017). Com relação às séries de precipitação no Brasil, relatase tanto viés crescente (Berlato e Cordeiro;Nunes et al, 2018;Quadros et al, 2018;Guedes et al, 2019) como decrescente (Santos e Nishiyama, 2016), e ainda ausência de tendência (Sá et al, 2018;Alcântara et al, 2019;Melo et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
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“…Viés decrescente é relatado por Moraes et al (1998), Marengo e Alves (2005) e Melo et al (2019). No Sul do Brasil, as afluências mostraram-se não-estacionárias nos estudos de Detzel et al (2011) e Bartiko et al (2017). Com relação às séries de precipitação no Brasil, relatase tanto viés crescente (Berlato e Cordeiro;Nunes et al, 2018;Quadros et al, 2018;Guedes et al, 2019) como decrescente (Santos e Nishiyama, 2016), e ainda ausência de tendência (Sá et al, 2018;Alcântara et al, 2019;Melo et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
“…São testes matematicamente mais simples e mais adequados para analisar dados obtidos de populações diferentes. Os testes não-paramétricos são utilizados para identificar tendências independentemente dos momentos estatísticos das séries (Naghettini e Pinto, 2007;Fávero et al, 2009;Detzel et al, 2011).…”
unclassified
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“…É considerado robusto e extremamente eficiente e aplicado na verificação da estacionariedade de séries hidrológicas (ÁVILA et al, 2010;DETZEL et al, 2011). As hipóteses a serem testadas são: H 0 -A série é homogênea (não há tendências); H 1 -A série não é homogênea (há tendências).…”
Section: Introductionunclassified
“…Via de regra, as previsões da operação são realizadas com estimativas de séries futuras sintéticas construídas a partir dos parâmetros estatísticos das séries históricas de afluências, as quais, no caso do SIN, consistem em séries de vazões médias mensais desde 1931, atualizadas mensalmente.O problema gerado por esta prática é a consideração de que as séries de vazões são estacionárias e, portanto, o comportamento das bacias hidrográficas é o mesmo ao longo do tempo, o que nem sempre é verdade.Mudanças no uso e ocupação do solo, por exemplo, induzem modificações importantes no regime de afluências de uma bacia hidrográfica e, até mesmo, a implantação de empreendimentos hidrelétricos modifica o regime natural das vazões, fazendo com que a hipótese de estacionariedade das afluências seja falsa e, segundoDetzel et al (2011), interfira na confiabilidade das afluências geradas sinteticamente quando considerada.Neste sentido,Queiroz et al (2019) valem-se do conceito de energia firme, aplicando diversos modelos climáticos que apontam para existência de uma tendência de modificação na geração hidrelétrica em todo o SIN. Segundo os autores, para a maioria dos subsistemas, com exceção da região Sul, há uma forte tendência de redução nas afluências e, consequentemente, redução na disponibilidade de energia hidrelétrica no Brasil como um todo.Os autores apontam para a necessidade de inclusão de análises climáticas quando da modelação em longos horizontes de planejamento e criticam a estratégia de se utilizar cenários fixos de afluências para a estimativa de parâmetros relevantes à operação e expansão do SIN Lucena et al (2008).…”
unclassified