“…Maximização da riqueza fundamenta explicações das relações entre PRE e comunidades locais (Whittaker, 1960;Hugueny & Paugy, 1995;Oberdorff, 1998;Cornell, 1999;Hewitt et al, 2010), bem como argumentos de conservação da biodiversidade (May, 1988;Anderson et al, 2011;Passos et al, 2012), descrição de padrões biogeográficos (Gotelli & Colwell, 2001;Miloslavich, 2011) e calibração de taxas de extinções locais e regionais (Pimm et al, 1995;Jackson & Sax, in press). Porém, inventários completos de espécies são extremamente difíceis de obter (Canning-Clode et al, 2008), sobretudo em áreas tropicais megadiversas, devido à complexa estruturação espaço-temporal das assembleias impor uma série de dificuldades metodológicas amostrais Longino et al 2002;Magurran, 2004;Watkins et al, 2005). Em resposta a essa demanda, diversas técnicas de estimação foram desenvolvidas para extrapolar a riqueza de um 'universo conhecido' para um 'desconhecido', i.e., extrapolar de um número de razoável de amostras ao número real de espécies de uma determinada área .…”