O descarte de medicamentos vem sendo discutido nos últimos anos, e os danos causados ao meio ambiente são a principal preocupação. Este trabalho buscou analisar o nível de conhecimento dos estudantes do curso de farmácia de uma faculdade particular do interior da Bahia, a respeito do descarte de medicamentos vencidos ou em desuso em suas residências. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem qualitativa e quantitativa. Para compreender como os entrevistados realizam o descarte de medicamentos vencidos ou em desuso, foi aplicado um questionário de forma online, contendo perguntas com o objetivo de identificar como são realizados os descartes dos medicamentos e saber o grau de entendimento sobre os riscos que esta prática traz. Foram entrevistados 56 alunos, 69,8% mulheres e 30,4% homens. Destes entrevistados 91,1% têm medicamentos armazenados em casa. Os 55,4% dos entrevistados mantinham estes medicamentos para serem utilizados novamente e apenas 1,8% levavam para ser descartados nas farmácias. Quando perguntados se tinham conhecimento sobre o assunto 76,8% disseram que sim, mas quando confrontados de como realizavam o descarte, 44,6% descartavam no lixo doméstico, 23,2% nunca descartaram, 12,5% descartam em vaso sanitário, 5,4% na pia, 5,3% entregam na farmácia. Foi uma diferença grande entre o resultado de quantos tinham o conhecimento da importância do descarte correto, e os que faziam o descarte correto. Ficando claro que a é necessário estudos mais profundos relacionados ao tema sejam implantados. Para que os estudantes tenham domínio sobre o assunto, e quando profissionais possam orientar corretamente os seus pacientes em relação a importância do descarte correto dos medicamentos.