As rânulas mergulhantes são pseudocistos que se originam na glândula salivar sublingual e distendem-se até o espaço submandibular e, em seguida, em espaços cervicais mais profundos. Diversas abordagens têm sido descritas na literatura referente ao tratamento da rânula mergulhante, dentre elas, métodos cirúrgicos e não cirúrgicos. Por esse viés, o presente estudo tem como objetivo principal fornecer argumentos baseados em evidencias clínicas e científicas de que a excisão intraoral completa da glândula sublingual é a abordagem mais racional para o tratamento da rânula mergulhante. O artigo foi realizado por meio de uma revisão de literatura sistemática, o qual contou com artigos científicos indexados nas bases de dados como Google Acadêmico, SciELO e PubMed. As etapas metodológicas trataram-se da definição e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, levantamento bibliográfico segundo as bases de dados mencionadas e síntese na escrita da revisão. Dos 145 resultados obtidos inicialmente, o presente trabalho contou com 27 artigos para sua construção, no qual, relatos adquiridos a partir dos estudos selecionados declaram que a remoção da glândula sublingual é a melhor escolha no manejo cirúrgico da rânula mergulhante ao invés da excisão do cisto, uma vez que a glândula se apresenta como a fonte de formação desse muco cujo acúmulo está relacionado ao processo patológico. Destarte, essa abordagem de tratamento depende da experiência do cirurgião, mediante ao conhecimento sobre as alterações patológicas das glândulas salivares, suas características clínicas e o envolvimento das estruturas adjacentes, levando em consideração a extensão e posição da lesão.