No ano de 2020, alternativas de cuidado precisaram ser remodeladas frente a necessidade latente de isolamento social ocasionado pela grande capacidade de disseminação do novo Coronavírus (SARS-CoV2). Trata-se de uma doença infecciosa, identificada pela primeira vez na China, em dezembro de 2019 que rapidamente alcançou proporções globais frente à rápida disseminação. Transmitida principalmente por gotículas respiratórias de pessoas doentes, exige que medidas de prevenção, como higiene das mãos, uso de máscaras, distanciamento social, entre outras, sejam adotadas permanentemente pela população (1) .As instituições de saúde também precisaram se adequar, criando fluxos de atendimento, redimensionando área física, insumos e pessoal, levando em consideração os trabalhadores em grupo de risco e as medidas solicitadas pelos órgãos de vigilância para a realização dos atendimentos (2) .Ao mesmo tempo em que o coronavírus espalhava-se pelo mundo, problemas de saúde já presentes continuaram a existir, assim como a necessidade de atenção, sobrecarregando os serviços de saúde. Desta forma, outras possibilidades começaram a ser utilizadas pelos profissionais na substituição do cuidado prestado de modo presencial buscando diminuir a circulação de pessoas nas instituições, a proteção dos profissionais de saúde e dos usuários que necessitam de atendimento. Dentre estas alternativas destacamos a Telessaúde.Telessaúde diz respeito ao uso de tecnologias de informação e telecomunicação como suporte para atividades de treinamento e de informação em saúde entre profissionais da equipe multiprofissional e pacientes. As modalidades de aplicação da Telessaúde são: Teleconferência; Telediagnóstico; Telemonitoramento; Telerregulação; Teleeducação e Tele consulta (3) . Várias categorias profissionais da saúde já vêm adotando iniciativas no uso desta alternativa como modalidade de prestação de serviços à distância, nos diversos Estados e Municípios Brasileiros (4,5) .