A dengue tem sido uma preocupação constante na área da saúde pelas características endêmicas e virais da doença tornando-a um problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo descrever indicadores para a ocorrência da dengue em municípios da região Oeste de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter descritivo-transversal. A investigação ocorreu no segundo semestre de 2017 em quatro municípios (Chapecó, Descanso, Pinhalzinho e São Miguel do Oeste), que apresentaram os maiores índices de incidência de dengue no ano de 2016. Foi realizada uma busca em dados secundários na base de dados virtual do DataSus e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes aos municípios pesquisados rastreando informações sobre cobertura da Estratégia de Saúde da Família, índices de emprego e desemprego, escolaridade, Índice de Desenvolvimento Humano, saneamento básico, cobertura da rede de esgoto, gestão de resíduos, tratamento da água e taxa de urbanização. Observou-se déficits no sistema de esgotamento sanitário e percentual abaixo do esperado para a avaliação do IDEB no Ensino Médio. A urbanização acelerada favorece o aparecimento de situações que contribuem para a ocorrência de dengue. Indicadores como IDH, cobertura adequada da ESF podem ser fatores de proteção e prevenção da dengue.