“…A portaria nº 336/2002, incentiva o desenvolvimento de ações comunitárias a fim de integrar a pessoa em sofrimento psíquico persistente na sociedade (BRASIL, 2002). Estudos relataram experiências positivas de inserção de usuários em espaços antes não ocupados por pessoas com transtornos mentais, e destacam a importância de momentos reflexivos a fim de aumentar a autonomia e empoderar os usuários para as diversas situações cotidianas (SCHLOTFELDT; GRECO, 2020;CARVALHO et al, 2021) O trabalho do CAPS é voltado à integração entre atendimento clínico e programas de reabilitação psicossocial, promoção da inclusão social por meio da construção de vínculo e interação interpessoal, estímulo a cada usuário para desempenhar um papel de liderança em sua própria vida, levando em consideração suas possibilidades e limitações e os princípios da cidadania (ANTUNES; QUEIROZ, 2007;BRASIL, 2005). Para que isso seja possível, estratégias de empoderamento, com particular ênfase na reinserção social do indivíduo por meio de múltiplas atividades e intervenções, consoantes as necessidades de cada um, podem ser empregadas.…”