Essa tese de doutorado não é somente o resultado das pesquisas relacionadas ao seu título. Essa tese é o fruto do amadurecimento científico de um doutorando ao longo de três anos. Amadurecimento esse que só foi possível com as diversas atividades "fora doutorado" realizadas durante esse período: convites para trabalhos de campo, análises de amostras de outros projetos, iniciar a carreira de professor, preparar aulas e palestras, escrever projetos e pareceres, tirar dúvidas sobre datação LOE e todas as demandas que um grupo científico bastante ativo (ainda bem) proporciona. O tempo dispendido nessas atividades provavelmente tomaram ao menos 40% desses três anos (principalmente preparar aulas). Essa tese, no entanto, só nasceu porque essas mesmas pessoas que me levaram a atividades "fora doutorado" também dedicaram um tempo para me ajudar. A todos um sincero agradecimento, inclusive aos que, inevitavelmente, esqueci na lista abaixo. É um orgulho dizer que fui orientado do atarefadíssimo Prof. Dr. Paulo César Fonseca Giannini. Seu jeito perfeccionista de orientar é único. Ele deixa o projeto rolar, sem ficar ditando ordens, mas no final fazemos tudo do seu jeito, sem nem mesmo perceber. Uma das pessoas que mais me arranjou tarefas "fora doutorado" foi também a pessoa que mais me incentivou nas questões científicas e a tentar enxergar além da obviedade. Sem a ajuda de André "Frutinha" Sawakuchi essa tese não teria meta metodológica. Agradeço ao grupo de pesquisa dos "filhos do Giannini", Fruta, Pegmatito, Rebita, André Zular, Milene, Ximena e Pinhão pelas discussões, reflexões e, acima de tudo, companheirismo. Para conhecer a fundo a área de estudo nada mais natural que caminhar por ela, visitando seus cantos mais isolados e inacessíveis. Sem a companhia de Ingo "Lalas" Wahnfried, Carlos "Assado" Maldaner (obrigado por ter colocado seu futuro casamento em risco) e Lia de Souza, os 165 km percorridos da primeira travessia não teriam entrado para a história.... E nada melhor que ir passar as férias na área de estudo, caminhando, sob a companhia da esposa e de amigos (os "Ju's") na travessia de número dois. O mais divertido é convencer os outros a passarem férias na sua área de doutorado e coletarem amostras para você (valeu Rebita!). A exposição pública do projeto e dos resultados parciais foram fundamentais para organizar as ideias e, principalmente, agregar novas dúvidas. Agradeço a todos envolvidos nos dois "Cafés Geológicos" que tive o prazer de participar. Discussões sobre geologia regional e padrões de drenagem, principalmente nos cafés geológicos, tiveram a participação da Ana Góes, Guano, Falcon, Trilô. Palavras-chave: Lençóis Maranhenses, campo de dunas, datação por luminescência opticamente estimulada, sensibilidade LOE, paleoclima, minerais pesados ABSTRACT GUEDES, C.C.F. 2012. Cronologia e sedimentologia dos depósitos eólicos quaternários da costa leste maranhense.