Objetivou-se conhecer a atuação profissional no processo de doação de órgãos na perspectiva do familiar. Realizou-se metassíntese qualitativa de estudos brasileiros publicados entre 2001 a janeiro de 2015 veiculados na PubMed, SCOPUS, CINAHL, EMBASE, Web of Science, Science Direct, LILACS, BDENF. Resultando em 273 trabalhos, que após levantamento efetivo e exaustivos, resultaram sete artigos, os quais foram selecionados e submetidos à leitura criteriosa quanto à metodologia utilizada, sujeitos investigados, resultados obtidos e conclusões. Processaram-se sínteses, construídas da análise temática dos resultados, permitindo a definição de três categorias: a) Falta de confiança na atuação profissional; b) Atuação profissional sem compreensão e acolhimento no momento familiar; c) Falta de informação à família pelo profissional, desmembrada nas subcategorias: c.1) Falta de informação à família pelo profissional referente à possível morte encefálica; c.2) Falta de informação à família pelo profissional referente aos trâmites pós-doação. Depreendeu-se da complexidade de ações do processo de doação de órgãos, envolvendo: burocracia, demora, desgaste e cansaço, necessitando de investimentos na formação dos profissionais para melhoraria da atuação, considerada incipiente pelos familiares.