Estudo comparativo da osteointegração de enxertos ósseos irradiados e não irradiados utilizados em pacientes com revisão de artroplastia do quadril

Abstract

Resumo Objetivo Avaliar e comparar a osteointegração dos enxertos ósseos congelados irradiados e não irradiados utilizados em 21 pacientes submetidos a revisão de prótese do quadril pela técnica Exeter. Métodos Foi realizado estudo retrospectivo de 21 pacientes submetidos a revisão de artroplastia do quadril pela técnica Exeter com utilização de tecidos ósseos tratados ou não com radiação gama no período entre 2013 e 2014. Dividimos os pacientes em dois grupos, de acordo com o uso do enxerto tratado ou não com radiação ionizante (raios gama), que foram, portanto, classificados como: grupo irradiado e não irradiado. Os resultados da osteointegração por análise radiográfica destes enxertos foram comparados no pós-cirúrgico de 6 e 12 meses. Resultados Quando comparamos a osteointegração dos enxertos no pós-cirúrgico de 6 e 12 meses de todos os pacientes, notamos que houve diferença significativa entre as avaliações radiográficas neste período (p = 0,031). Dos pacientes estudados, 7 pertenciam ao grupo irradiado, e 14, ao grupo não irradiado. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p = 0,804) quando a osteointegração entre os grupos irradiados e não irradiados foi comparada. Conclusão Não houve diferença significativa no uso de enxerto irradiado e não irradiado nas revisões de artroplastias do quadril pela técnica Exeter.

Osteointegração e sucesso em revisão acetabular de artroplastia total de quadril com enxerto estrutural homólogo: seguimento médio de 9,6 anos

“…Postoperatively, no radiographic evidence of osseointegration was observed in 6 (13.6%) cases (Coon 3 15 ). In 14 hips (26%), partial graft reabsorption was observed, all in DeLee zone 1.…”

“…Pós-operativamente, não foi observada evidência radiográfica de osteointegração em 6 (13,6%) casos (Coon 3 15 ). Em 14 quadris (26%), observou-se reabsorção parcial do enxerto, todos na zona 1 de DeLee.…”

“…On later postoperative radiography, osseointegration of the graft was classified as described in another publication, which became known as the "Coon criterion". 15 Type 1 was defined as total continuity of the bone trabeculate at the interface between the host bone and the graft (total osseointegration); Type 2, as partial continuity of the bone trabeculate at the interface between the host bone and the graft (partial osseointegration); Type 3, as absence of continuity of the bone trabeculate at the interface between the host bone and the graft (absence of osseointegration); and Type 4 as impossibility of visualization of the graft due to the presence of prosthetic components (screens, reinforcement rings, etc.).…”

“…Na radiografia pós-operatória mais tardia, classificou-se a osteointegração do enxerto conforme descrição em outra publicação, que se tornou conhecida como “critério de Coon”. 15 O tipo 1 foi definido como continuidade total do trabeculado ósseo na interface entre o osso hospedeiro e o enxerto (osteointegração total); o tipo 2, como continuidade parcial do trabeculado ósseo na interface entre o osso hospedeiro e o enxerto (osteointegração parcial); o tipo 3, como ausência de continuidade do trabeculado ósseo na interface entre o osso hospedeiro e o enxerto (ausência de osteointegração); e o tipo 4 como impossibilidade de visualização do enxerto pela presença de componentes protéticos (telas, anéis de reforço etc.).…”

Allograftinf in the case of revision hip arthroplasty at aseptic loosening of the acetabular component

“…На сучасному етапі розвитку тканинної трансплантології існує можливість використання різних кісткових алоімплантатів: за структурою -кортикальних, кортикально-губчастих і губчастих; за способом обробки -демінералізованих, депротеїнізованих, свіжозаморожених, ліофілізованих; за формою -структурні (обʼємні) та фрагментовані (гранулят, крихта); за стерилізацією -за допомогою гамма-випромінювання чи низьких температур [1,8]. Стерилізація кісткових імплантатів з використанням іонізуючого випромінювання забезпечує рівень біологічної безпеки 10 6 , тобто ймовірність виявлення життєздатного мікроорганізму становить 1:1 000 000 [9].…”