Realizou-se estudo entre trabalhadores de uma faculdade de Enfermagem brasileira, para identificar seus valores da pressão arterial (PA). Efetuou-se um levantamento dos registros de prontuários de consultas realizadas com estas pessoas, cadastradas em um programa de atendimento de PA da faculdade. De 149 trabalhadores, 51 constituíram a amostra. Os valores pressóricos foram medidos de modo padronizado e registrados nos prontuários durante 18 meses. Estas 51 pessoas tiveram 405 mensurações de PA, considerando-se para tal estudo apenas as medidas ocorridas com os sujeitos em posição sentada. Entre todas as categorias ocupacionais estudadas, os Vigias Prediais, os Operadores de Máquinas Reprográficas e os Motoristas foram os trabalhadores que apresentaram os maiores valores médios de PA, resultados coincidentes com a literatura consultada. Além disso, cinco trabalhadores estavam hipertensos, sendo que um desconhecia esta situação. Os achados evidenciam a necessidade de aprofundar investigações específicas relacionadas às categorias ocupacionais, particularmente as pertencentes aos ambientes universitários.