Estudo comparativo das representações sociais sobre diabetes mellitus e pé diabético

Abstract

O estudo objetivou investigar a representação social dos termos "diabetes" e "pé diabético" em diferentes populações. Os participantes foram divididos em grupos: diabético (GD); não-diabético (GN); e profissional da área da saúde nãodiabético (GP). Foram coletados os dados pessoais e os sujeitos responderam a duas perguntas nas quais deveriam evocar cinco palavras que viessem à mente quando pensassem em "diabetes" e, depois, em "pé diabético". O material evocado foi analisado pelo software Ensemble de Programmes Permettant l'Analyse dês Èvocations. Participaram 161 sujeitos, sendo GD (n = 72) com idade média de 56,12 ± 5,49 anos; GN (n = 38) com 54,29 ± 7,91 anos; e GP (n = 51) com idades de 34,95 ± 7,52 anos. Para a representação social do termo "diabetes" foram evocadas 297 palavras no GD, 172 no GN e 235 palavras no GP. Para o termo "pé diabético" foram evocadas 180 palavras no GD, 90 no GN e 236 no GP. Os grupos mostraram-se sedentos por maiores informações, confirmando a necessidade de programas de conscientização e educação em diabetes, que contemplem questões globalizantes acerca da doença.

The Construction of the Psycho-sociological Knowledge on Diabetes Mellitus

“…These results are in conformity with literature; which preconizes that negligence regarding this specific part of the body might lead to a macro-vascular complication that causes the destruction of the feet's deep tissues, linked to neurological abnormalities and amputation for more severe instances of the disease (Parisi, 2015). For the studies developed by Mantovani et al (2013) and Coelho et al (2009), it was noted that the affliction might propel the subjects to preventive attitudes in the sense of life preservation, as well as a feeling of guilt when being negligent in not caring for their health.…”

Caracterização de usuários com diabetes tipo 2 cadastrados em uma estratégia de saúde da família

“…1 Descrito como um problema de saúde pública, por sua alta prevalência populacional e consequências adversas, 2 o diabetes tipo 2 se define entre uma resistência à insulina e um defeito secretório. 3 O controle do DM ocorre por meio de hábitos de vida saudáveis e do autocuidado associados à manutenção dos níveis glicêmicos em índices toleráveis, prevenindo complicações como o pé diabético, 4 que reflete diretamente na piora da qualidade de vida, principalmente quando mais graves. 5 A qualidade de vida consiste não somente em domínios relacionados à saúde física, mental e emocional, mas também a elementos consideráveis como trabalho, família e amizades.…”

Representações Sociais sobre Diabetes Mellitus e Tratamento: Uma Pesquisa Psicossociológica

“…Com a busca realizada, constatou-se um total de 11 artigos, que abordaram as seguintes temáticas; as RS acerca do DM, da alimentação, do pé diabético, corpo, sobre a relação saúde/doença, as RS acerca do atendimento realizado por profissionais e suporte familiar (Barsaglini & Canesqui, 2010;Coelho, Silva, & Padilha, 2009;Costa & Coutinho, 2016;Mantovani, Fegonesi, Pelai, Savian, & Pagotto, 2013;Péres et al, 2006;Péres, Franco, Santos, & Zanetti, 2008;Ribas et al, 2011;Ribas et al, 2013;Rodriguez et al, 2014;Santos et al, 2011;Silva et al, 2010). Destarte, observa-se que apesar da existência dos estudos supracitados, a literatura disponível ancorada na abordagem psicossociológica acerca do DM elaborada por pessoas com essa patologia, são incipientes, sendo mais frequentes na área da Enfermagem, com pouca ênfase na Psicologia (Coelho et al, 2009;Péres et al, 2008).…”