O uso de carvão ativado é evidenciado pelo aumento do escopo de utilidades baseadas em carbono em várias aplicações industriais, incluindo antídotos farmacêuticos, remediação de águas residuais, aquicultura e remoção de toxinas. O carvão ativado produzido a partir de resíduos de biomassa por vários métodos e condições de processamento está surgindo como um adsorvente promissor para remediação do ecossistema, devido à extensa descarga de poluentes. O objetivo da presente pesquisa foi desenvolver a partir de testes laboratoriais a produção do carvão ativado através de resíduos da castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae) relacionados a solução de tratamento de águas potável. Os resultados dos testes indicaram que o resíduo de ouriço da castanheira possui mais vantagem de queima e produção do carvão comparado ao resíduo da casca da castanha, onde foi possível verificar na amostra da casca da castanha altas taxas de perdas de massa (20.92%) relacionadas a absorção de água, o que não é bom para produção de qualquer tipo de carvão, em relação a amostra do ouriço da castanheira, a taxa de perdas de massa foi de 5.21% relacionadas a absorção de água, bem menor que na casca da castanha, o que torna visível na produção de carvão e para o consumo em qualquer outro ramo.