“…Seus esporos são encontrados no solo ou em locais passíveis de contaminação fecal e facilmente essa bactéria cresce em temperaturas elevadas, com isso, tendo os alimentos aquecidos e reaquecidos, assim como aqueles cozidos e preparados com molhos de carne, como preparações passíveis de proliferação(ACHESON, 2000).Basicamente, o Clostridium perfrins pode produzir até 13 toxinas diferentes, sendo as mais importantes isoladas nos subtipos A, B, C, D e E. A intoxicação alimentar é causada em grande maioria pelo subtipo A, que produz uma enterotoxina capaz de causar sintomas gastrointestinais como cólica intestinal intensa, diarréia, náuseas e vômitos, de 8 a 12 horas após a exposição(ACHESON, 2000).A ocorrência dessa bactéria está mundialmente associada aos países onde as práticas de preparo de alimentos favorecem a multiplicação do Clostridium perfrins. São frequentes os surtos em instituições como escolas, hospitais, prisões, entre outros, onde há larga produção de alimentos preparados com muita antecedência antes de serem servidos(ROSSI, 2008).Classificado no grupo de microorganismos bastonetes regulares Gram positivos e não esporogênicos, o gênero Listeria ssp está definido atualmente em cinco espécies: L. monocytogenes, L. innocua, L. welshimeri, L. seeligeri e L. ivanovvi. Existem ainda mais três espécies, porém com classificação incerta, sendo a L. grayi, L. murrayi e L. denitrificans (HOLT, 1994).…”