O controle da dor em recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um desafio para a equipe de enfermagem. Esta dor pode afetar o desenvolvimento e crescimento. Pensando nisso, o objetivo deste estudo foi descrever as medidas não farmacológicas adotadas pela equipe de enfermagem para alívio da dor em recém-nascidos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Pesquisa bibliográfica, exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa. Para o levantamento de produções científicas, foram utilizadas as bases de dados Lilacs, BDENF e IBECS, utilizando os descritores “enfermagem”, “recém-nascido” e “dor”, cruzados entre si. Após análise dos dados emergiram três categorias: percepção da dor no RN pela equipe de enfermagem; conhecimento sobre escalas de avaliação da dor no RN; e medidas não farmacológicas, podendo-se destacar a solução adocicada, sucção não nutritiva, contato pele-a-pele e amamentação e musicoterapia. Conclui-se que a dor neonatal deve ser observada, considerada e tratada. Entretanto ainda há um déficit no conhecimento e percepção da dor entre as equipes dentro de uma UTIN. Felizmente, através deste estudo foi possível observar diversos métodos não farmacológicos para o alívio da dor ao recém-nascido. Sugere-se a implementação da educação continuada e treinamento da equipe, com o intuito de trazer essa temática e ferramentas para a avaliação e percepção da dor no neonato.