“…Foi validado em vários países, inclusive no Brasil por Bertolucci et al (1994), considerando-se a escolaridade na atribuição dos escores. Este instrumento avalia orientação, linguagem, atenção, registro e memória de evocação (Almeida, 1998;Ventura, Bottino, 2001;Ribeira et al, 2004;Valle et al, 2009), devendo ser aplicado anteriormente a anamnese para que o processo de comunicação seja conhecido. Além da avaliação cognitiva, a condição funcional do paciente é um dos parâmetros mais importantes da avaliação geriátrica, estando baseada na combinação de escalas, sendo estas, a de Atividades Básicas da Vida Diária -ABVDs (Katz et al, 1963), que refere-se a funções vitais básicas e que são as últimas a serem perdidas durante o processo de envelhecimento, como vestir-se, alimentar-se, levantar da cama, e a de Atividades Instrumentais da Vida Diária -AIVDs (Lawton, Brody, 1969), que corresponde àquelas que são inicialmente perdidas e consideradas mais complexas, como usar o telefone, utilizar transporte fora de casa, fazer compras no mercado, preparar refeições, realizar trabalhos domésticos, manejar medicamentos e controlar finanças.…”