“…As células gliais, que formam os gliomas, são células que tanto protegem quanto nutrem, no sentido de que controlam a fluxo sanguíneo e portanto de nutrientes ao tecido nervoso enquanto dão sustentação aos próprios neurônios além das funções imunes; os gliomas ocorrem no encéfalo, na medula espinhal ou mesmo junto a nervos periféricos, sendo classificados pela OMS conforme o tipo de célula glial afetada, desta forma os tumores do SNC são classificados em: 1) Astrocitomas; 2) Ependimomas; 3) Oligodendrogliomas; 4) Oligoastrocitomas ou 5) Schwannomas(GONDIM et al, 2018).Como seu diagnóstico requer caros exames de imagem, costumeiramente eles são mais diagnosticados em regiões socioeconomicamente desenvolvidas, entre brancos idosos, dificultando o diagnóstico no terceiro mundo. Isto não significa que o subdiagnóstico no terceiro mundo seja responsável pelas diferenças na incidência, mas são peculiaridades do diagnóstico de tumores intracranianos(GONDIM et al, 2018).O tratamento inicial de imediato inclui cirurgia, radio e quimioterapia além de poder valer-se de terapias moleculares direcionadas para cada tipo de tumor, conforme sua assinatura bioquímica ou genética, sendo o melhor tratamento possível para os tumores intracerebrais levar em consideração, além da topografia tumoral, os 28 sintomas e potenciais benefícios do procedimento, além dos riscos inerentes das diferentes formas de abordagem terapêutica(GODOY, 2018).A craniotomia estereotáxica, ou seja a cirurgia com a retirada do tumor é o tratamento inicial para gliomas. A craniotomia tem sua precisão aumentada se orientada por meio de computadores ou mesmo imagens de ressonância magnética para dar maior sensibilidade e poder discriminativo ao bisturi do cirurgião.…”