A Odontologia Adesiva surgiu com o intuito de minimizar infiltrações, deslocamentos e desgastes dentários desnecessários. Atualmente muito se sabe sobre propriedades físicas e químicas dos sistemas adesivos, porém ainda são necessários mais estudos a respeito de suas propriedades e efeitos biológicos. Os adesivos dentários possuem dois componentes que merecem atenção, o BIS-GMA e o bisfenol A (PMA), devido ao potencial danoso que possuem já relatado na literatura. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar o potencial carcinogênico do adesivo dentário, utilizando como modelo experimental Drosophilas Melanogaster a partir do ETT (Epithelial Tumor Test). As Drosophilas melanogaster foram expostas à seis diferentes concentrações do adesivo AdperMR Single Bond 2 (3M do Brasil – Sumaré – São Paulo), sendo elas: 1:20, 1:40, 1:80, 1:160, 1:320 e 1:640, utilizando como solvente água de osmose reversa, além do controle positivo com Cloridrato de Doxorrubicina (DXR) e do controle negativo com água de osmose reversa. Foi realizada comparação dos resultados obtidos com os grupos controles e foi possível observar que existe uma diminuição da atividade carcinogênica a medida que há um aumento das diluições do adesivo. No entanto, mais pesquisas são necessárias para afirmar sua carcinogenicidade.