O consumo de mamão gera um grande volume de sementes não utilizadas e que apresentam potencial antioxidante. Antioxidantes são compostos que podem inibir a oxidação lipídica, principalmente nos alimentos. O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial antioxidante da farinha de sementes de mamão, como uma possível via de substituição de antioxidantes sintéticos em alimentos. As sementes foram secas e trituradas para se obter a farinha; esta foi caracterizada de acordo com a literatura. Dois extratos, um aquoso e hidroetanólico, foram obtidos a partir da farinha com o intuito de avaliar o teor de Vitamina C, compostos fenólicos e atividade antioxidante total. A farinha apresentou 4,04% de umidade, 28,23% de lipídios, 25,75% de proteínas, 8,64% de cinzas, 28,04% de fibras totais e 5,3% de carboidratos. O extrato aquoso apresentou 17,2 mg/100g de vitamina C; 334,96 mg ác. gálico/100g de polifenóis extraíveis totais e 41,30 uM trolox/g de atividade antioxidante total. O extrato hidroalcóolico apresentou 22,91 mg/100g de vitamina C; 511,39 mg ác. gálico/100g de polifenóis extraíveis totais e 67,00 uM trolox/g de atividade antioxidante total. Os compostos antioxidantes encontrados demonstram que os extratos apresentam potencial antioxidante significativo, o que sugere sua aplicação em alimentos em substituição aos antioxidantes sintéticos