As tecnologias e métodos criados para o manejo do gado, em países desenvolvidos, proporcionaram uma grande evolução à pecuária leiteira no Brasil. Por outro lado, vieram doenças semelhantes as que atingem os bovinos destes países. Dentre estas, as doenças de cascos recebem especial atenção pela alta prevalência, especialmente, em animais de alta produção. Este presente estudo teve como objetivo fazer um levantamento sobre a incidência e prevalência das afecções podais de vacas leiteiras, em propriedades rurais da região do Distrito Federal e Entorno, baseando-se na nomenclatura padronizada para o Brasil, e procurando correlacioná-las aos seus fatores causais, como: condições alimentares, ambientais e características raciais e individuais de cada animal. A coleta de dados se deu entre os meses de agosto de 2018 e maio de 2019. Foram avaliadas 107 fêmeas de diversas raças destinadas à produção de leite, entre primíparas e multíparas. Fêmeas nulíparas não foram avaliadas. Observou-se que a Erosão de talão (40,8%), a dermatite interdigital (13,4%) e a fissura de linha branca (8,1%) foram as afecções que obtiveram as maiores frequências, neste presente estudo. Tanto estas, como as demais afecções, foram correlacionadas com os fatores predisponentes encontrados nas propriedades analisadas. Conclui-se que as condições que viabilizam as ocorrências das afecções podais estão ligadas a não observância dos critérios de manejo, ambiente, nutrição, predisposição genética, entre