“…Nesse sentido, alguns gestores se preocupam quanto aos números dos testes padronizados, o que os leva a direcionar as práticas pedagógicas para se enquadrarem nas exigências, restringindo o direito do aluno de obter conhecimentos diversos. Isso acarreta a utilização de estratégias para "burlar" o sistema, como por exemplo, priorizar os conteúdos abordados e treinar os alunos para as avaliações que compõem o IDEB além de, orientar os alunos que tem dificuldades a faltar no dia das avaliações (RIBEIRO, 2016; BARBOSA; MELLO, 2015; CHIRINÉA; BRANDÃO, 2015; SILVA; BRASIL, 2018).Por outro lado, outros gestores analisam e interpretam os resultados do IDEB para colocar em prática ações no cotidiano escolar, como por exemplo, identificar as dificuldades dos estudantes que prejudicam o trabalho acadêmico, como: assiduidade, comportamento e deficiência em relação aos conteúdos, com o intuito de reduzir as taxas de reprovação, desistência e abandono; conhecer o desempenho de cada aluno, suas necessidades, dificuldades e interesses, com o intuito de promover mudanças na metodologia e organização escolar necessária para atingir os objetivos(FERREIRA et al, 2017;SILVA;BRASIL, 2018;FARIAS;MAGALHÃES JR., 2018).…”