Estudo Retrospectivo do perfil epidemiológico das lesões autoprovocadas no estado do Piauí entre 2018 a 2020 / Retrospective study of the epidemiological profile of self-harm in the state of Piauí between 2018 and 2020

Abstract

The objective was: to know the epidemiological profile of victims of self-inflicted injuries in the state of Piauí between 2018 and 2020 and to verify whether there was an increase or decrease in reported cases in the initial period of the COVID-19 pandemic. To this end, a descriptive study was carried out, with retrospective data collection, through the epidemiological BO 001/2020, made available by the Department of Health of the State of Piauí (SESAPI). During the period 2018, 2019 and 2020, there were an amount of 3,757 records of self-inflicted violence, in the profile outline, there was an emphasis on the female biotype, aged between 15 and 29 years, mainly, the most affected race/color in the practice was brown color, marital status: single, education: incomplete primary education, as main means used: poisoning/intoxication and as location: residence. Although data for the year 2020 are only up to the middle of the year, there is a sharp increase in records, especially if the same periods in the years 2018 and 2019 are observed.

Perfil Epidemiológico Da Sífilis Primária Em Gestantes No Estado Do Piauí Entre 2019 E 2021

“…Esse estudo se caracteriza por uma pesquisa epidemiológica, de cunho descritivo retrospectivo. Este consiste em uma análise minuciosa de informações transmitidas, com a intenção de extrair dados que colaborem com os estudos atuais e que sirvam de base para afirmações mais precisas e fidedignas (7) .…”

Fatores Psicossociais Associados À Lesões Autoprovocadas No Estado Da Paraíba

“…Diante das representações sociais presentes sobre a temática em análise quando falase em lesões autoprovocadas tendemos a associar restritamente a prática suicida ou a tentativa do mesmo, embora várias outras situações possam ser descritas como autoagressivas e intencionais em manifestações individuais (Machin, 2009). A violência autoprovocada também conhecida como auto-infligida classifica-se de acordo com os comportamentos que o indivíduo apresenta podendo ser apenas os comportamentos de autoagressão ou autolesão com a não intencionalidade suicida, bem como de comportamento suicida que envolve desde a ideação suicida, planejamento, tentativas e o ato consumado em si (Santos et al, 2021). Diante deste espectro que esta violência engloba, percebe-se que o comportamento de autolesão (suicida ou não), está envolto em questões subjacentes à cultura, ao desconhecimento sobre o assunto, e ao sofrimento psíquico vivenciado pelo indivíduo e que em muito está associado aos aspectos psicossociais.…”

Perfil epidemiológico de lesões autoprovocadas no Estado do Piauí entre 2017 e 2021

“…É grande a dificuldade de delimitar conceitualmente a lesão autoprovocada e o comportamento suicida da pessoa que autolesiona-se devido à falta, na maioria das vezes, de evidência quanto à intencionalidade do ato praticado. Sob uma perspectiva conceitual ampliada, a Organização Mundial de Saúde denomina a lesão autoprovocada como uma violência que a pessoa inflige contra si mesma, sendo classificada como comportamento suicida e como autoagressão que engloba arranhaduras, corte e mordidas em si própria, além de amputação de membros (Dos Santos et al, 2021). Do ponto de vista de classificação, o Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (WRVH) divide a definição geral de violência em subtipos de acordo com a relação vítima-autor, a violência autodirigida, violência interpessoal e violência coletiva.…”