RESUMO. O presente trabalho foi desenvolvido por meio da avaliação de métodos de aplicação de fertilizantes em algodoeiro, nas localidades de Pindorama (96/97), Tatuí (96/97 e 97/98), Votuporanga (96/97, 97/98, 98/99 e 99/00), solos com textura média, Campinas (96/97, 97/98 e 99/00), com textura média a argilosa, Ilha Solteira (98/99), Ituverava (96/97) e Miguelópolis (97/98 e 98/99), com textura argilosa. Os experimentos foram instalados entre os meses de outubro e dezembro, com 9 tratamentos, sendo 1. adubação no sulco de plantio (12-60-50 kg/ha de N-P-K); 2. um terço da adubação no sulco e aplicação do restante à lanço; 3. um quinto da adubação no sulco e o restante à lanço; 4. adubação à lanço (12-60-50 kg/ha de N-P-K); 5. Aplicação à lanço (0-60-50 kg/ha de N-P-K); 6. adubação à lanço (12-00-50 kg/ha de N-P-K).; 7. adubação à lanço (12-60-00 kg/ha de N-P-K); 8. adubação à lanço (0-60-50 kg/ha de N-P-K) e 50 kg de N/ha em cobertura; 9. adubação à lanço (0-60-0 kg/ha de N-P-K). Pode-se concluir que, em áreas normalmente cultivadas com algodão e que possuem níveis nutricionais médios a altos, em função do acúmulo entre cultivos, pode-se efetuar a adubação à lanço de P 2 O 5 ; É possível utilizar uma parte do adubo à lanço e uma parte no sulco de plantio; Pode-se aplicar à lanço, tanto o fósforo em conjunto com o potássio, quanto de maneira isolada antes da semeadura, sendo o nitrogênio aplicado em cobertura. Os solos continuadamente adubados permitem a eliminação da adubação de semeadura, possibilitando a aplicação de N ou NK em cobertura. A adubação nitrogenada deve ser realizada com base no histórico de manejo cultural da área e relatório de análise foliar.