Os antibióticos são conhecidos por apresentarem atividade antibacteriana, antifúngica e antiviral, podendo levar à inibição ou morte de agente infeccioso. Uma espécie de planta que tem esta característica é o alho, Allium sativum. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi testar a eficiência antibacteriana do alho com diferentes gradientes de concentração tanto do extrato aquoso quanto in natura em uma cepa padrão de Bacillus thuringiensis. Para a obtenção do extrato aquoso nas concentrações desejadas (30%, 40%, 50% e 60%), o alho foi previamente lavado com água destilada, triturado e filtrado, enquanto in natura o alho foi apenas macerado. Após o período de incubação (24, 48 e 72 horas) foram mensurados 43 halos de inibição no extrato aquoso, sendo: 9 com concentração de 30%, 10 com 40%, 13 em 50% e 11 halos na concentração de 60%. A média do tamanho desses halos variou de 0,4 mm para 40%, a 0,9 para 60%. O resultado demonstra uma provável eficiência bactericida, pois o halo de inibição aumentou em proporção ao aumento das concentrações, assim como bacteriostática por 48 horas na concentração de 60%. Os resultados usando o alho in natura também demonstraram ação bacteriostática, porém, por um período maior, cerca de 72 horas, sobre o Bacillus thuringiensis. Assim sendo, este trabalho mostra que o alho tem ação tanto bactericida quanto bacteriostática, mas há necessidade de adequação dessa metodologia, a fim de manter os princípios ativos dessas ações por um maior tempo, tanto no extrato do alho quanto in natura.