A compreensão de uma nova ideia pode ser uma tarefa difícil para o ser humano devido aos preconceitos instaurados ao longo dos anos de sua vida. Grandes cientistas e filósofos buscam desde a Grécia antiga descrever o motivo do ser humano se prender a estas ideias com grande repulsão às inovações, logo, este estudo propõe por meio de revisão bibliográfica o entendimento dos meios fisiológicos dos lobos frontal e temporal que levam a dificuldade de assimilação de novas ideias. O ser humano ao longo da evolução desenvolveu a capacidade cerebral de estimulação por meio de “recompensas” envolvendo o neurotransmissor dopamina, sendo liberado ao realizar tarefas, porém quando ocorre a falta deste estímulo, ou a sua busca constante pode acarretar diversos distúrbios de personalidade, como o transtorno narcisista e histriônico e doenças crônicas como a depressão. Estudos propuseram a característica da neuroplasticidade ligada ao aprendizado onde o déficit das neurotrofinas, que auxiliam na neuroplasticidade, podem induzir o aparecimento de doenças e a atrofia nas regiões frontal e temporal do cérebro podem prejudicar a capacidade da pessoa em controlar suas emoções e impulsos, afetando também a tomada de decisões adequadas onde as memórias consolidadas durante os anos podem influenciar na dificuldade em mudar os padrões de comportamento.