Um dos grandes pontos atuais de questionamento, na prática na Medicina Veterinária, é se um animal deve ser ou não ser castrado. A castração, apesar de ser um ato cirúrgico, não envolve apenas o estado fisiológico do animal, mas também envolve questões socioculturais, éticas e de saúde pública. Dessa forma, a bioética se torna uma importante ferramenta para abordagem das multifaces do tema que, por sua vez, requerem uma abordagem delicada e imparcial, pautadas em evidências científicas. O presente trabalho teve como objetivos refletir sobre a temática de castração de pequenos animais sob uma visão bioética, compreender os principais pontos referentes à castração do animal errante e do animal domiciliado, dissertar sobre as principais formas de controle populacional, refletir sobre o abandono animal, guarda responsável e o animal comunitário. A revisão foi realizada narrativamente, por meio de pesquisa primária de artigos, teses, dissertações, livros, legislações que discorreram acerca do tema.