“…O conceito diz sobre um conteúdo afetivo que não consegue ser elaborado pelo sujeito e que, então, é depositado no ambiente, a fim de se mostrar mais claro, mais "elaborável" e, até mesmo, protegê-lo da angústia proporcionada por esse elemento conflituoso (Klein, 1946(Klein, /1991 utilizando-se de coordenação entre os participantes de um dado grupo. Essa mesma lógica distribuída se encontra em Ades (1993), que postula ser a memória um processo apoiado na interação com estímulos (sejam eles estáveis, no ambiente, ou, até mesmo, o comportamento de outros animais), verdadeiros "testemunhos" das ações do organismo, e também nos trabalhos de Resende (2019aResende ( , 2019b, que, a partir da discussão dos sistemas em desenvolvimento e da etologia, localiza o organismo em um papel mais ativo em seu desenvolvimento motor e na aprendizagem social, diluindo as dicotomias de inato e aprendido.…”