massas) e exibiram alta percentagem de sesquiterpenos. epi-Longipinanol (13,6 ± 0,1%) e g-eudesmol (12,3 ± 0,2%) foram os componentes principais do óleo das folhas, enquanto que 10-epi-g-eudesmol (35,7 ± 0,3%) e 1,10-di-epi-cubenol (15,6 ± 0,3%) foram majoritários no óleo dos frutos. Estudo comparativo da toxicidade por fumigação e contato residual desses óleos foi conduzido. O óleo das folhas (dose letal média, LC 50 = 1,7 µL L -1 de ar) foi 1,7 vezes mais tóxico do que o óleo dos frutos por fumigação, e 1,8 vezes menos tóxico por contato residual. O controle positivo (eugenol) foi muito mais tóxico no bioensaio de fumigação do que os óleos de Eugenia. Entretanto, o efeito de contato residual do óleo dos frutos (LC 50 = 12,25 µL mL -1 ) foi apenas 6,7 vezes menor do que o do eugenol. A função exercida por terpenóides na propriedade acaricida dos óleos de E. langsdorffii também foi discutida.Leaf and fruit essential oils of Eugenia langsdorffii were analyzed by GC-FID (gas chromatography with flame ionization detection) and GC-MS (gas chromatography with mass spectrometric detection), featuring a high percentage of sesquiterpenes. epi-Longipinanol (13.6 ± 0.1%) and g-eudesmol (12.3 ± 0.2%) were the principal components of the leaf oil, whereas 10-epi-g-eudesmol (35.7 ± 0.3%) and 1,10-di-epi-cubennol (15.6 ± 0.3%) were the major constituents of the fruit oil. A comparative study to assess fumigant and residual contact toxicities of the oils was conducted. The leaf oil (lethal concentration average, LC 50 = 1.7 µL L -1 of air) was 1.7 times more toxic than the fruit oil and 1.8 times less toxic by residual contact. The positive control (eugenol) was much more toxic in the fumigation bioassay than Eugenia langsdorffii oils. Nevertheless, the residual contact effect of the fruit oil (LC 50 = 12.25 µL mL -1 ) was just 6.7 times smaller than that of eugenol. The role of terpenoids in the acaricidal property of the E. langsdorffii essential oils was also discussed.