European Spatial Planning Systems, Social Models and Learning

Sistemas e Culturas de Planeamento: fatores e dinâmicas de transformação

“…Os resultados diferenciados 8 dos processos de aprendizagem inerentes à cooperação territorial europeia, bem como a procura de denominadores comuns na evolução dos vários sistemas de planeamento europeus, colocaram em cima da mesa a necessidade de enquadrar a forma e o funcionamento dos sistemas de planeamento (Nadin et al, 2008).…”

“…Se Nadin et al (2008) dão passos importantes no aprofundamento analítico da contextualização dos sistemas de planeamento, e apesar de a dimensão cultural estar implícita (Fürst,2009: 28), é ainda muito tributária da opinião de Knieling et al(2009: 43) "A teoria do planeamento ao dar ênfase apenas aos sistemas e estilos de planeamento, etc., não teve em devida consideração os princípios de cultura, em particular a expressão da diversidade e das várias diferenças, nas circunstâncias históricas, ambientais e sociais , etc., de um determinado lugar, comunidade ou cultura".…”

“…Esta dimensão, de natureza antropológica, explora a multiplicidade de práticas sociais e políticas e quadros culturais que têm impacto no planeamento espacial (Knieling et al, 2009c:309) e que refletem, de facto, os impactos dos modelos socioeconómicos ou sociopolíticos no planeamento ou na relação com a natureza. É a este nível que se processa a correspondência entre o modelo social de um país e as respectivas culturas de planeamento que Nadin et al (2008) procuraram estabelecer.…”

“…3 Trabalhos comparativos à escala mundial têm debatido este mesmo tema (Friedmann, 2005;Sanyal, 2005 (europeização das políticas nacionais 6 , traduzindo-se na convergência parcial dos sistemas de planeamento e das culturas de planeamento (Nadin, 2008;Ferrão, 2011).…”

Implementing ecological networks through the Red for Green approach in a densely populated country: Does it work?

“…In this regard, improvement in these traditional planning practices has been considered necessary to address the increasing societal needs in urban development and the competing claims for land uses by different sectors, including for green areas and nature (Berkes et al 2003;Termorshuizen et al 2007;Shandas et al 2008;Beatley 2010;CEC 2013). Such transformation, as justified by planning scholars, would ideally focus on involving multiple stakeholders such as planning authorities, private actors or local communities in order to resolve differences in interests in a collaborative manner (Innes and Booher 2003;Healey 2006;Nadin and Stead 2008).…”