“…Porém, o estudo sobre os estudantes constitui-se, neste domínio, como uma área de investigação relativamente "silenciosa" (JOHNSON;DEEM, 2003), em especial no que respeita ao modo como se relacionam e posicionam relativamente ao objecto "avaliação" (JOHNSON;DEEM, 2003;LEITE et al, 2006;NASSER;FRESKO, 2002;STENSAKER et al, 2008;WESTERHEIJDEN;HULPIAU;WAEYTENS, 2007). Assim, embora possam ser encontrados trabalhos que afloram, ainda que indirectamente, as configurações assumidas pela relação dos estudantes com a avaliação (GREEN et al, 1995;HARVEY, 2003;LECKEY;NEILL, 2001;POWELL;HUNT, IRVING, 1997), é possível constatar, também, que a forma como "realmente" a perspectivam "permanece ainda uma questão sem uma resposta empírica" (WESTERHEIJDEN; HULPIAU; WAEYTENS, 2007, p. 309). Esta "ausência", particularmente evidente para o caso português, parece justificar, a nosso ver, o desenvolvimento de uma abordagem mais pormenorizada sobre esta mesma temática.…”