“…A análise de cada uma das subescalas do EPIC aponta que a função urinária apresentada pelos participantes teve resultados médios ligeiramente inferiores aos obtidos no estudode Ferrer et al (2008) (M =83,2; DP = 1,5). Em relação à subescala função urinária, os participantes da presente pesquisa apresentaram resultado médio inferior ao citado na literatura (M = 85,4; DP = 15,1), assim como para incômodo urinário (M = 92,7; DP = 8,3), incontinência urinária (M = 81,1 DP = 20,7) e irritabilidade/obstrução urinária (M = 97,2; DP = 5,1)(DRAGICEVIC et al, 2010).Ainda, observa-se em relação ao escore total da avaliação de habito intestinal (M = 92,19; DP = 11,78) (Tabela 15) média inferior ao da literatura (M = 96,8; DP = 0,9)(FERRER et al, 2008); contudo, ao se analisar a função do habito intestinal, os participantes deste estudo apresentaram escores médio similar aos da literatura (M = 92,7; DP = 8,3), em contraposição aos relativos ao incômodo relacionado ao habito intestinal cujo escore médio foi ligeiramente inferior ao do estudo (M = 98,0; DP = 3,7) de Dragicevic et al(2010).A função sexual apresentada pelos participantes (M = 23,43; DP = 19,40) (Tabela 15), apresentou dados similares (M = 23,7; DP = 1,6) aos dados obtidos porFerrer et al (2008).Contudo, quando avaliado a subescala função sexual, os participantes de nosso estudo apresentaram escore médio superiores aos de Dragicevic et al(2010)(M = 5,1; DP = 9,5); Por outro lado, para o incômodo sexual observou-se o contrario ao se considerar os achados de Dragicevic et al (2010) (M = 85,3; DP = 21,7) em relação a qualidade de vida dos pacientes submetidos à prostatectomia radical no período de três meses. Quanto ao domínio da função hormonal (M = 86,75; DP = 17,75) (Tabela 15), a literatura apresentou resultados médios superiores (M = 93,4; DP = 1,0) (FERRER et al 2008).…”