Miranda Sousa, por todo amor, carinho e amizade.À Dra. Maria Kiyoko Oyamada por me ensinar as bases da eletrofisiologia e por todo suporte em todas as fases deste projeto, sem sua coorientação, nada disso seria possível. Muito obrigado! À Regina Ferreira Almeida pela ajuda e incentivo através de todo este período, sua dedicação à pós-graduação torna nossas vidas durante este processo mais leve.Às ortoptistas Sílvia Bernardoni e Clarice Ikedo pelo apoio e suporte na fase de coleta deste projeto.Aos colegas e profissionais da Clínica Oftalmológica da FMUSP que de algum modo contribuíram para realização deste projeto. Em especial aos amigos que me antecederam nesta linha de pesquisa e aos colegas de pós-graduação que me ajudaram neste projeto, Leonardo Provetti Cunha, Luciana Virgínia Ferreira Costa Cunha, Kenzo Hokazono, Daniel Araújo Ferraz e André Carvalho Kreuz Aos pacientes, que com sua boa vontade e compaixão pelo próximo contribuem para o desenvolvimento da ciência.
LISTA DE FIGURASFigura 1: Onda trifásica captada no exame de PEV-pr, onde são medidas duas deflexões negativas aos 75 ms e aos 135 ms (N75 e N135) e uma deflexão positiva aos 100 ms (P100) [74] . Figura 5: Demonstração esquemática dos marcos anatômicos para realização dos exames eletrofisiológicos. Na figura está representada a linha média que liga o Nasion ao Inion, sendo identificados os pontos de referência Fz a 30%, Cz a 50% e Oz a 10% da distância medida na linha média estabelecida por estes marcos anatômicos e utilizados no exame de PEV-pr [74] . , Topcon) da mácula e da camada de fibras nervosas da retina (CFNR). Foi calculada a média das respostas do PEV-mf global, do PEV-mf central e a média de espessura do TCO-dF da mácula para cada quadrante e para cada hemicampo, enquanto a espessura da CFNR foi dividida em 12 setores ao redor do nervo óptico. A perda de CV foi calculada para os quatro quadrantes e para os hemicampos temporal e nasal no CV 24-2 e CV 10-2. Os dois grupos foram comparados utilizando equações de estimativas generalizadas (GEE) e as correlações entre o PEV-mf, CV e o TCO-dF foram calculadas. RESULTADOS: As médias das amplitude P1 e N2 do PEV-mf global e central para os hemicampos e os quadrantes temporais foram significativamente menores nos pacientes que nos controles (p< 0.004). Não houve diferença estatística entre os grupos para os parâmetros de amplitudes do PEV-mf nos setores nasais. Não houve diferença estatística nas médias das latências do PEV-mf global e central entre os pacientes e os controles normais. Foi encontrada correlação moderada, estatisticamente significativa, entre os parâmetros de amplitudes temporais do PEV-mf -global e central com a perda de CV 24-2 e 10-2 temporal, assim como com as medidas de espessura macular e da espessura CFNR na TCO-dF. CONCLUSÕES: As médias das amplitudes do PEV-mf foram capazes de diferenciar olhos de pacientes com hemianopsia dos controles normais e apresentaram correlação significativa com os dados obtidos pela perimetria automatizada e pelo TCOdF. Estes dados sugerem ...