Introdução: Estima-se que milhões de pessoas ao redor do mundo possuem transtornos mentais. Objetivo: Verificar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida dos pacientes que frequentam o CAPS II do município de Criciúma/SC. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo de análise descritiva, realizado no CAPS II de Criciúma/SC. Utilizou-se um questionário adaptado contendo 11 perguntas sobre o perfil sociodemográfico do paciente e sua saúde bucal, associado a um instrumento denominado Oral Health Impact Profile - 14 (OHIP-14), com 14 questões separadas por 7 dimensões, com 2 perguntas correspondentes a cada dimensão e com valores diferentes a serem multiplicados pela resposta do paciente, em escala de 0 a 4 (sendo 0 = nunca, 1 = raramente, 2 = às vezes, 3 = quase sempre e 4 = sempre). Os valores da soma, para o impacto na qualidade de vida são tidos como fraco de 0 a 9, médio de 10 a 18 e forte entre 19 e 28. Resultados: A maioria da amostra, 78,0% (n=32), do sexo feminino com média de idade de 44,7 anos. Grande parte possuía o ensino fundamental incompleto (46,3%; n=19), enquanto que 22,0% (n=9) tinha o ensino médio completo. Para 39,0% (n=16) dos participantes a saúde bucal tem fraco impacto na qualidade de vida, para 31,7% (n=13) médio e para 29,3% (n=12) forte. Conclusão: O impacto da saúde bucal na qualidade de vida apresentou-se fraco para uma parte dos participantes, porém para outra maior foi classificado de médio a forte ressaltando que a condição bucal influencia diretamente suas vidas