Em 2019, as florestas plantadas totalizaram 9,0 milhões de hectares, aumento de 2,4% em relação a 2018. Desse total, a maior parte (77%) é representada pelo eucalipto, com cerca de 6,97 milhões de hectares, e 18% de pinus, com 1,64 milhão de hectares. Os plantios de eucalipto tem uma grande aceitação no Brasil devido seu rápido crescimento, alta produtividade, seus múltiplos produtos (papel, celulose, móveis, painéis de madeira, pisos, carvão, construção civil) e também está relacionado com a lucratividade gerada pelo mesmo. Mas, apesar de todos esses fatores positivos do seu plantio, ainda assim existem muitos mitos relacionados aos impactos negativos gerados ao meio ambiente advindos do eucalipto. Nesse contexto, a pesquisa teve como objetivo salientar os impactos ambientais positivos de plantios de eucalipto observando sua influência sobre o solo, água, proteção de florestas nativas, ciclagem de nutrientes e fixação de carbono. Para isso foi realizada uma revisão narrativa de literatura e como critério de inclusão, foram considerados artigos científicos, revistas, periódicos, gratuitamente e na íntegra, no idioma português, espanhol e inglês. Comparando o eucalipto com outras culturas agrícolas e florestais foi constatado que seu plantio é o que menos consume água e retém nutrientes. Verificou-se consenso na literatura a cerca dos impactos benéficos do plantio do eucalipto sobre o solo protegendo contra erosões hídricas, água, proteção de matas nativas e reter grandes quantidades de CO2 da atmosfera melhorando a qualidade do ar.