“…Clinicamente, há um grande interesse na utilização de novas terapias, como células tronco (DASARI et al, 2007), ou os bloqueadores de canais iônicos (OLIVEIRA, 2012;LAVOR, 2013), capazes de prevenir ou retardar as complicações neurológicas e, com isso, ampliar a janela terapêutica para outros potenciais agentes neuroprotetores. Dentre os diferentes tratamentos propostos, estão os antiinfl amatórios esteroidais (BARTHOLDI & SCHWAB, 1995;ROSADO, 2011) e não esteroidais (GUTH et al, 2006), bloqueadores de canais para sódio (SCHWARTZ & FEHLINGS, 2001;WU et al, 2013), bloqueadores de canais para cálcio (BCC) (OLIVEIRA, 2012) e anestésicos gerais (FUKUSHIMA, 2012;LAVOR, 2013). Agentes BCC mostram-se especialmente promissores na redução de lesões cerebrais e medulares, por impedir o infl uxo exacerbado desse íon e, assim, prevenir a progressão da lesão secundária (VERWEIJ et al, 1997).…”