Em 1958 surgiu o processo de fundição por molde cheio, o qual consiste no vazamento do metal líquido sobre um modelo de poliestireno expandido de alta densidade que se encontra no interior de uma caixa de areia. Quando o metal líquido é vazado no molde, o poliestireno se degrada rapidamente e dessa maneira o metal líquido ocupa o espaço vazio criado. O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo avaliar a influência da temperatura de vazamento do metal líquido em relação ao acabamento superficial e em relação à porosidade de peças obtidas a partir de fundição por molde cheio de alumínio. Foram preparados corpos de prova com geometria escolhida de “IF” e os canais de ataque e saídas de gases foram posicionados de maneira estratégica e mantidos constantes. Além disso, nesse processo, foi utilizado um revestimento alternativo nos modelos de poliestireno expandido de alta densidade baseado em uma mistura de sulfato de cálcio hidratado (gesso), areia e água em uma proporção de 1:1:1, o qual foi aplicado aos modelos pela imersão deles nessa mistura ainda sem cura. A matéria prima utilizada para a fundição foi sucata de alumínio selecionada que foi fundida dentro de um cadinho de grafita em forno mufla. O vazamento do metal líquido ocorreu em três temperaturas diferentes (750 ºC, 850 ºC e 950 ºC). As caracterizações resultados mostraram que a temperatura de vazamento de 850 °C apresentou a menor porosidade (0,2457%) e a presença de agulhas de intermetálicos de Fe-Al na microestrutura.