O presente artigo (N=393) objetivou verificar a dimensionalidade, fidedignidade, dificuldade e discriminação dos itens da Brief Aggression Questionnaire (BAQ), além de conhecer a relação com traços gerais e sombrios da personalidade. O modelo bifator foi o mais adequado (CFI=.98 e TLI=.98), tendo fidedignidade aceitável e itens de difícil concordância e com discriminação entre moderada e muito alta. Observou-se, ainda, que os quatro fatores da BAQ apresentaram correlações consistentes com as dimensões neuroticismo e amabilidade do modelo dos Cinco Grandes Fatores e com psicopatia, maquiavelismo e narcisismo, reforçando a validade da medida baseada nas correlações com variáveis externas. Conclui-se que o presente estudo contribui disponibilizando uma medida de agressão curta, válida e precisa para ser utilizada em contexto brasileiro, além de replicar e estender estudos prévios sobre a relação entre personalidade e agressão.