Objetivo: Avaliar o conhecimento e práticas dos profissionais que atuam em âmbito hospitalar sobre os medicamentos potencialmente perigosos (MPP). Método: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e exploratório, desenvolvido em um hospital público municipal localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará, no período de agosto a outubro de 2022. Resultados: O estudo foi desenvolvido em três etapas: 1. Diagnóstico situacional por meio da observação dos aspectos estruturais e práticas profissionais. 2. Avaliação do grau de conhecimento dos profissionais sobre MPP. 3. Realização de ações educativas. O diagnóstico identificou fragilidades em todas as etapas no processo de utilização dos MPP na instituição, sobretudo no processo de preparo e administração. Na segunda etapa 39 profissionais responderam ao questionário, representando uma taxa de resposta de 40,2%. Do total de profissionais 87,2% (n=34) responderam que não participaram de nenhum treinamento no período de 6 meses e a importância de realizar treinamentos foi avaliada como fundamental por 100% (n= 39). Dos participantes 53,8% (n= 21) declararam ter conhecimento sobre os MPP. As ações educativas consistiram na aplicação de um jogo educativo com entrega de material informativo. Conclusão: Diversos fatores contextuais contribuem para a não incorporação das práticas seguras no uso dos MPP no hospital em estudo, dentre esses destaca-se a cultura de segurança do paciente, e a necessidade da instituição hospitalar em promover e incentivar iniciativas educacionais nesses aspectos.