Evolução da fossorialidade nos lagartos da tribo Gymnophthalmini (Gymnophthalmidae, Squamata).

Abstract

AgradecimentosQuero expressar minha máxima gratidão a:Miguel Trefaut Rodrigues, pela oportunidade, pelas viagens de campo, pelos conselhos sobre a biologia e história das espécies, e pelo apoio para visitar a Austrália.Carlos Navas, pelo indispensável apoio logístico em termos de aparelhos e local para manter os espécimes, além do extenso conselho ao longo de todo o projeto, especialmente na hora da escrita.Todos os que têm me ajudado no trabalho de campo, que foram muitos, agradáveis e indispensáveis:

Associações ecológicas e evolutivas da forma da cabeça em lagartos serpentiformes (Squamata)

“…Bachia (Colli et al, 1998;Rodrigues et al, 2007;Roscito & Rodrigues, 2012), e sua história evolutiva foi marcada por transformações progressivas associadas à transição de um fenótipo lacertiforme ancestral para formas serpentiformes mais derivadas. A redução dos membros e o alongamento do corpo em algumas linhagens dessa família provavelmente evoluíram em associação ao uso de habitats específicos (Kohlsdorf & Wagner, 2006;Grizante, 2009;Freitas, 2011;Guerrero, 2012), e essa relação também parece evidente na forma da cabeça (Barros, 2010;Barros et al, 2011), cujas modificações estruturais podem, inclusive, revelar a extensão do uso do subsolo pelas diferentes espécies (Roscito & Rodrigues, 2010).…”

“…Dentre as espécies fossoriais, diferentes graus de redução dos membros são encontrados. Em Bachia, verifica-se considerável variação quanto à redução dos membros(Kohlsdorf & Wagner, 2006; Scriptosaura ocupam áreas restritas do Nordeste brasileiro, e são encontrados se deslocando através de bancos de areia, enterrados em até 5 centímetros de profundidade(Roscito, 2010;Guerrero, 2012). Dentre as sete espécies de Bachia amostradas neste estudo, quatro (B. flavescens, B. heteropa, B. panoplia e B. scolecoides) são encontradas no folhiço de áreas florestais, como o assoalho de regiões da Floresta Amazônica…”