Evolução Da Subestrutura De Deslocações Em Um Aço Dual Phase Sujeito a Condições De Envelhecimento Dinâmico

Abstract

ResumoAmostras de um aço Dual Phase, não deformadas e deformadas à temperatura ambiente e em condições de envelhecimento dinâmico foram examinadas por microscopia eletrônica de transmissão, visando analisar modificações na subestrutura de deslocações na faixa de temperaturas em que ocorre o fenômeno. Observaram-se mudanças significativas no padrão de distribuição das deslocações que evoluiu de uma distribuição uniforme, no material deformado à temperatura ambiente, para uma distribuição em forma de linhas alongadas a 200°C e 300°C, culminando em uma subestrutura complexa com elevada densidade de deslocações a 350°C. A 400°C, a distribuição uniforme foi novamente verificada. As imagens obtidas não indicaram a ocorrência de formação de carbonetos de transição ou precipitação na martensita durante a deformação nas temperaturas em que foram observados os efeitos de envelhecimento dinâmico. Palavras-chave: Envelhecimento dinâmico; Aços dual phase; Subestruturas de deslocações. THE DEVELOPMENT OF DISLOCATION SUBSTRUCTURE IN DUAL PHASE STEELS SUBJECTED TO DYNAMIC STRAIN AGEING AbstractTransmission electron microscopy was used to examine samples of deformed and undeformed dual phase steel under conditions of dynamic strain ageing. The objective was to analyse the changes in dislocation substructure within the temperature range at which this phenomenon occurs. Significant changes were observed in the dislocation distribution pattern that developed from a uniform distribution, in material deformed at room temperature, to a distribution in the form of elongated lines at 200°C and 300°C, culminating in a complex substructure with a high dislocation density at 350°C. At 400°C, a uniform distribution was once again observed. The images obtained did not indicate the formation of transition carbides or precipitation in martensite during deformation at the temperatures at which dynamic strain ageing was observed.

Influência da anisotropia sobre o efeito de Portevin-Le Chatelier nas chapas AA5182

“…• Em tempos de envelhecimento ainda mais longos: precipitação de carbonetos a partir de atmosferas de carbono nas discordâncias resultando em acréscimo de ambos, tensão limite de escoamento e tensão limite de resistência. Segundo Queiroz (2013) coincide com o serrilhado nas curvas de tensão-deformação obtidos nos ensaios nessa faixa de temperatura. Foi constatado também um mínimo de alongamento percentual total para a temperatura de 250°C.…”