Este ensaio é uma crítica à Sociologia contemporânea no Brasil. O ponto de partida é uma revisão de manuais do ensino médio que permite transparecer uma antítese oculta entre preocupações com a distribuição das riquezas e a desigualdade social versus o desinteresse pelas causas da produção econômica e do desenvolvimento. Sugerindo atenção a estes fatores, advogamos pela reinserção da Sociologia do desenvolvimento, passando por temas correspondentes, como o evolucionismo, o capital social, a economia e o método interdisciplinar como facilitador. Nessa perspectiva de justificação da renovação sociológica, correlacionamos tais preocupações com os pressupostos da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, que é o documento norteador da Educação brasileira a partir de 2018.